Procura

No princípio era o fim

E o que houve foi essa vida

Porque só podia se chamar assim

O verbo procurar,

No futuro imperfeito,

Do quanto se vive.

Procura vaga, corrosiva aos dias

Volátil como tudo que há

Por algo que não está

Em tudo que vemos

E quanto parece

ser mais vida real

Não há mais, nunca chega.

E o verbo morrer

presente reclama

o ateio na chama

que se ACHAVA no ser

Renan Ivanildo
Enviado por Renan Ivanildo em 26/04/2017
Reeditado em 27/04/2017
Código do texto: T5981649
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