Soneto de lembrança
As vezes eu viajo para longe
Onde tomo minha máquina do tempo,
Vou na velocidade da luz, a tempo
De me encontrar... meus passos onde
Me entendi por gente, o primeiro olhar
A primeira alegria depois de nascer
Com certeza foi o leite a matar
Minha fome para eu não morrer.
O face de minha mãe, o semblante feliz
De meu pai quase bobo de encantamento
Ali sentado ao pé dá rede a noite inteira
Primeiro filho, o primeiro neto que se quis
Ah, que viagem louca! Aos poucos Momentos
A lembrança de minha infância primeira.