PERFUME SILVESTRE

Quando sonho contigo, sofro calado

Sinto o aroma do perfume silvestre

Que exalava do teu corpo

Na ocasião do nosso primeiro encontro

Foi um encontro furtivo, eu sei

Mas não consigo esquecer

Dos teus beijos, dos teus abraços

Nossos corpos nus a se entrelaçar

Entregues ao prazer

Porque acabou tão de repente?

Porque tiveste que sair àquela hora?

Falastes ser uma mulher livre

Deixaste-me a esperar

Um retorno que não existiu

Por ti prometido

O quarto se fechou

Meu coração petrificou

E agora carece

De um perfume silvestre

Valmir Vilmar de Sousa (Veve) 24/04/17

valmir de sousa
Enviado por valmir de sousa em 25/04/2017
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