Amanhecer...
Foi como um doce amanhecer...
A brisa erguia suavemente a cortina
E pela fresta o raio de sol te iluminava
Foi como um sonho bom de acontecer...
E essa claridade que em você se acetina
E num jogo de claros e escuros, você ficava
Foi como se não houvesse mais sofrer...
Tomando em si a mulher e deixando menina
Que em braços meus sempre sonhava
Foi como se uma poesia fosse escrever...
E ao descrever esta cena matutina
Carregada de intensidade você me fitava
Foi como um ato de amor, de renascer...
Esta luz que vem, chega e alucina
Acolhia-te dengosa enquanto despertava