cala-te me beija !
cala-te me beija !
arde o fogo em mim
em brasas vivas estás meu coração
flamejante de tanta paixão
esse amor Sara tudo em mim
entre suspiros de calor
Quando ventila meus pulmões
aperta-me o peito !
esse desejo insaciável
numa cegueira errante
grita aos quatro ventos
te quero ! vem logo és ardente
minha paixão ! cala-te me beija
que matarei em teus lábios
toda sede desse amor adolescente
sejas tu o brilho dos meus olhos
que me conduzirá na escuridão
vem pra ficar ! amar- te- á
sem medo ou ilusão
demonstras o amor sem receio
seguras à minha mão
envergonhados ficam aqueles
que zombam do amor
desdenhando da paixão
levando à vida vazia
na escalada social de ilusão
vem semear aqui
o fruto da nossa paixão
nesse eterno frenesi
saberemos colher o amor
entre às brasas dos nossos corpo
inflamados pelo desejo
por mil noites assim serão
cala-te me beija !
Ricardo do Lago Matos