Por sermos tão diferentes, somos iguais.
É o humor da natureza
Manifestando-se em nós.
Héteros,
Heterogêneos,
Luz da alma.
O amor.
Etéreo,
Eterno.
E assim vamos lambendo
O mesmo oxigênio.
Os nossos corpos,
Mostrando os dentes,
Dentro
Da carne.
Os lábios procurando
Ventres livres.
Ventos livres
Para os nossos sonhos.
Dê-me uma mão
E lhe darei um gesto.
Dois corpos irrequietos
Refletindo no teto.
O céu
Está tão perto.
Parto
Do riso.
O verde e o castanho
Cobertos pelos lençóis da noite.
E a Lua dizendo_
Eu os consagro,
Em nome das estrelas.

 
p.l.m.   
Mário  Sérgio de Souza Andrade – 22/04/2017
 
 
MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE
Enviado por MARIO SERGIO SOUZA ANDRADE em 22/04/2017
Código do texto: T5978181
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.