ÁGUAS TURBULENTAS

Meu olhar se perde esquecido,

por entre as ruas que a procuro.

Sinto-me como um barquinho de papel,

pequenino, frágil e esquecido,

dentro de águas turbulentas,

prestes a me afundarem.

Bem sei que o porto esta distante

e talvez não encontrarei socorro.

Pois sem o farol do seu olhar,

minhas noites são intermináveis.

E por não ter seu ombro amigo

é que me sinto cada vez mais pedido,

dentro das águas turbulentas.

Não vejo mais o porto,

nem consigo alcançar as estrelas.

Tudo aqui é muito triste sem você.

Ando pelas ruas vazia, sem nenhuma graça,

e tudo que consigo ver ou tocar,

lembra-me sempre de você.

Já não sei mais o que faço,

longe do seu olhar

e carente do seu abraço

Nova Serrana (MG), 11 de fevereiro de 2007.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 21/04/2017
Código do texto: T5977142
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.