Me olhas nos olhos
Me olhas nos olhos
Não fica calada
Briga grita
Mais diz o que senti
Quando calada
Fico à pensar
Isso sim muito
Me atormenta
Abre tua boca
Derrama teu coração
Sou todo ouvidos
Pois faço parte
Da relação
Porque sofre calada
Onde busca
Solução
São problemas nossos
Que precisam
De nossa atenção
Tão perto de ti
Estou
E nem um suspiro
Tu soltas
Mais sinto que tua
Alma inquietas
Pode até ser revolta
Muitas coisas
Aconteceram
Nem podemos listar
Mais das coisas
Boas agradáveis
Felizeis
Pra que lembrar
Porque guarda mágoas de quem ti ama
Outrora eu era à tua vida da qual
Hoje só
Tu reclama
Não vivo sem ti
Mil juras de amor
E esse ressentimento
Ė o que está
Entre nós nesse momento se não me falha à memória
Ontem ao leito
Nosso amor por longas horas se enflamou e na calmaria do fim da madrugada
Sob às estrelas
Nossas testemunhas
Desse grande amor
Tu fazias juras
De amor eterno
Me olhando nos olhos ao acariciar
o meu peito
Era tanto amor
Mais éramos só
Paixão
Que coisa estranha
Onde se escondeu
Tudo aquilo
Seria só ilusão
Não foi o vinho?
Não foi não!
Ontem do que beberes
Saiu direto do
Meu coração
Não tenho dúvidas
Dos teus sentimentos
O que me inquieta
Esse grande silêncio
Nesse momento
Diz alguma coisa
Porque desse forma
Eu não aguento
E quando me olhas
Vejo um mar de lágrimas
À se formar
Tu controlas manda
Sai daqui ou me pedes pra ficar
diz alguma coisa
Pois teu silêncio vai me matar
Estou prisioneiro dessa sentença
Não proferida por
Tua boca que tanto
Amo
Dela quero
Tanto aqueles beijos
Não te demores
Nessa postura
Porque perdemos além do tempo
Ė a felicidade
Que pra nós almejo...
Ricardo do Lago Matos