Em chão de linho,
deitava-se à fissura em fogo pleno
Fincava-se à terra
a estalar o sal aos bocados
E com um cuidado talentoso,
de quem acende o gesto à alma,
tapava-me e destapava-me
E ainda com a mandíbula presa ao flanco, dizia :
- Mulher, não te somes nunca...
Ficas a morrer de meu corpo
E eu respondia :
- Amor, tapas-me e destapas-me.