Engoli
a espuma dulcíssima,
de fogo e de mar
A estrela invencível,
desde a haste ao esplendor ;
de joelhos...
Resina soberba, inteira,
guardo-a à luz dum beijo que nunca se acaba
[ Posto que é em nós que se encurva o nervo do desejo ]
E era a lua quando nascia
Era Deus quando acendia
Engoli toda
a tua vida,
profundamente,
crua,
num gole raso de inocência.




 
 
 

DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 20/04/2017
Reeditado em 20/04/2017
Código do texto: T5976185
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