(Poetisa) Eu queria ter nascido, quando tudo era poesia!

As vezes alguns filmes fazem os meus olhos brilharem, existem novelas que me fazem ficar ainda mais apaixonada mas apaixonada, pela poesia, pela beleza que ela exala, pelos Homens que faziam serenatas, pelas belezas que eu vejo todos os dias, nas novelas e nos filmes, antigos!

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A minha Mãe sempre me fala de um passado brilhante, de um passado aonde os Homens recitavam poesias e as garotas, se portavam de uma outra forma... A minha Mãe me acostumou à acreditar na força do amor e a sonhar, com o que à poesia falava, pois a minha Mãe não é uma simples Mãe mas sim, uma bela e doce poetisa!

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Foi graças aos meus desejos que a minha Mãe se fez poetisa e muitos dos meus sonhos, ela escreveu nas suas belas histórias de amor. A minha Mãe é tão doce quanto o mais incrível mel e tão carinhosa, que seria impossível descrevê-la... Mas a minha Mãe é alguém que me fortalece, alguém que me faz acreditar no impossível; em um amor que um dia, eu poderei conquistar.

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Pois ela descreve de tal forma: Se com uma simples poesia, eu tenho o poder de te fazer voar; imagina quando você encontrar, o grande amor da sua vida!

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Eu nunca tinha tentado criar poesias mas a minha Mãe me disse que se ela pode, eu também posso... A minha Mãe é tão doce que me incentivou à criar essa poesia... Ela me disse que se eu pudesse escrever com os olhos fechados, eu poderia fazer à mais bela e linda poesia; pois escreveria, o que imaginaria, pois ela dizia que a minha imaginação, era uma bela, uma perfeita, obra prima... A minha mãe, então me pediu para fechar os meus olhos e me mandou dizer tudo o que eu queria dizer, em uma poesia... Então ela escreveu algumas coisas em um papel e então, ela me deu. Quando ela me deu, ela me disse: Agora use à sua imaginação e juntamente com esse papel; que contém o que você sempre sonhou... Junte tudo e faça agora, a sua primeira poesia!

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- Eu não tinha muitas coisas para falar mas me sentia revoltada, porque os garotos do meu tempo, já não faziam o que faziam, no tempo que a minha Mãe, ainda era criança... Por isso resolvi escrever sobre isso e é sobre isso, que falarei na poesia!

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E essa é a minha primeira poesia!

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Os garotos são malvados!

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Os garotos de hoje em dia, já não entendem como eu me sinto, pois eles não têm sentimentos; como os garotos, que eu vejo nas novelas e nos filmes, antigos... Os garotos de hoje não sabem o que fazer, eles não querem ser carinhosos pois isso, hoje em dia; não é algo bem visto! Infelizmente os garotos já não conseguem mais serem, como eram os garotos; quando à minha Mãe, ainda era criança!

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No tempo da minha Mãe, os garotos eram mais doceis, eles sempre mandavam flores e cartas de amor e à noite, eles faziam as suas belas musicas e para as garotas, eles cantavam... Eles também faziam serenatas para às garotas e isso os tornavam príncipes, mas só eles não sabiam... Naquele tempo, os Homens faziam de tudo, para conquistar uma donzela!

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Infelizmente, antigamente tudo isso era comum... Comum a ponto de ser algo normal e por ser normal, ninguém dava o devido valor mas o engraçado é que quem não o fizesse, por fugir do padrão, se tornava mal falado... Hoje nós queremos as coisas que as antigas moças, tinham. Mas infelizmente, hoje isso já não é mais algo possível. Mas se eu ainda fosse criança, se eu ainda tivesse aquele mesmo coração puro... Eu iria fechar os meus olhos e então, eu faria um pedido!

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Eu iria pedir com muita força e com muita fé...

- E por isso, o que eu pedisse. Se tornaria realidade!

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E esse, é o meu mais belo e dócil pedido!

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Eu só queria alguém, alguém que me recitasse poesia!

Alguém que me fizesse serenatas, todos os dias!

Uma pessoa, que fosse realmente cavalheira!

Pois hoje, os Homens estão tão diferentes

- Que seria impossível, existir alguém assim!

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Mas se existisse, ele seria tão único, que não poderia existir um outro igual à ele! Mas por ser moça, ainda tenho muitos sonhos e fantasias... Eu queria um príncipe, um conto de fadas encantado, uma história de amor, era só isso que eu queria...

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- Eu só queria ter nascido naquele tempo!

Aonde tudo se resumia, em poesia!