Menina do Candomblé
Preciso deixar de pensar,
Continuamente, sem parar,
Como se fosse uma obsessão.
Fazer algo que me convença,
A não deixar sua presença,
Interferir na minha oração.
Vejo-a em quase tudo,
Já não leio, nem estudo,
Minha inspiração está vazia.
Concentrado, vejo você,
É meu pensamento que vê,
Já me faz falta a poesia.
Menina do Candomblé,
Por que veio pôr o pé,
Junto ao meu, lá no colchão?
Minha cama não tem dona,
Não faça cara chorona,
Você está tirando meu chão!
Preciso deixar de pensar,
Continuamente, sem parar,
Como se fosse uma obsessão.
Fazer algo que me convença,
A não deixar sua presença,
Interferir na minha oração.
Vejo-a em quase tudo,
Já não leio, nem estudo,
Minha inspiração está vazia.
Concentrado, vejo você,
É meu pensamento que vê,
Já me faz falta a poesia.
Menina do Candomblé,
Por que veio pôr o pé,
Junto ao meu, lá no colchão?
Minha cama não tem dona,
Não faça cara chorona,
Você está tirando meu chão!