TERRAS DO CORAÇÃO

Cheguei de mansinho

Nas terras do teu coração

Onde havia mato, descuido

E muita solidão

Eu cheguei tão cansado

Mas cheio de vida

Trouxe esperanças

E sonhos

Num alforje de couro

As sementes

Que eu semeei...

Com as minhas mãos

As sementes do amor

Que cultivei com desvelo

Com sonhos

Nas roças fecundas

Quando faltou o sol

Eu as protegi

Eu quando faltou chuva

Eu a reguei com meus olhos

Fiz-me espantalho das noites frias

Limpei as ervas daninhas

E nosso amor explodiu

Nas mãos quentes do futuro!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 07/08/2007
Reeditado em 14/11/2016
Código do texto: T597227
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