TERRAS DO CORAÇÃO
Cheguei de mansinho
Nas terras do teu coração
Onde havia mato, descuido
E muita solidão
Eu cheguei tão cansado
Mas cheio de vida
Trouxe esperanças
E sonhos
Num alforje de couro
As sementes
Que eu semeei...
Com as minhas mãos
As sementes do amor
Que cultivei com desvelo
Com sonhos
Nas roças fecundas
Quando faltou o sol
Eu as protegi
Eu quando faltou chuva
Eu a reguei com meus olhos
Fiz-me espantalho das noites frias
Limpei as ervas daninhas
E nosso amor explodiu
Nas mãos quentes do futuro!