ORQUÍDEA

Risos e resquícios

Do negro passado

Onde a última noite,

Sentada à beira da calçada

Uma lágrima surgiu no rosto,

Lembrando da noite do desgosto.

O amor acabou

Com um simples “não”

Adeus à saudade dos abraços

Até mesmo dos lindos beijos

Carinhos no cabelo longo,

Onde um fino pente passou.

Ainda restam os cachos

Da última festa.

Um beijo na testa,

Um mecha do que restou:

A orquídea do vaso.

JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO
Enviado por JOSÉ CARLOS DE BOM SUCESSO em 15/04/2017
Código do texto: T5971873
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