ORQUÍDEA
Risos e resquícios
Do negro passado
Onde a última noite,
Sentada à beira da calçada
Uma lágrima surgiu no rosto,
Lembrando da noite do desgosto.
O amor acabou
Com um simples “não”
Adeus à saudade dos abraços
Até mesmo dos lindos beijos
Carinhos no cabelo longo,
Onde um fino pente passou.
Ainda restam os cachos
Da última festa.
Um beijo na testa,
Um mecha do que restou:
A orquídea do vaso.