Hermeticamente...
E é bem assim,
Dessa forma inusitada,
Que deixas o meu eu,
Toda vez que me perco
Nesse teu versejar,
Nessa tua maneira obscura
De me amar...
Quando, nua,
Meio sôfrega, ofegante,
Mas totalmente tua,
Deixo-me perder
Nessas tuas palavras,
Ora ousadas,
Ora pragmáticas,
Deixo que elas me embriaguem,
Me invadam e me digam
Pra onde elas querem
Que eu vá...
E eu vou num segundo
E sem pestanejar...
Mas espera aí,
Essas tuas poesias sempre tão
Hermeticamente escritas,
Não me seriam impossíveis de ouvir?
Absolutamente...
Elas gritam e claramente!
Agora entendes
Por que te leio assim,
Tão avidamente?
É que compreendendo teus versos,
Escutarei de forma límpida,
Tudo aquilo que tu nunca me dissestes,
Mas que, em tuas entrelinhas,
Eu sinto que tu sentes...
E é bem assim,
Dessa forma inusitada,
Que deixas o meu eu,
Toda vez que me perco
Nesse teu versejar,
Nessa tua maneira obscura
De me amar...
Quando, nua,
Meio sôfrega, ofegante,
Mas totalmente tua,
Deixo-me perder
Nessas tuas palavras,
Ora ousadas,
Ora pragmáticas,
Deixo que elas me embriaguem,
Me invadam e me digam
Pra onde elas querem
Que eu vá...
E eu vou num segundo
E sem pestanejar...
Mas espera aí,
Essas tuas poesias sempre tão
Hermeticamente escritas,
Não me seriam impossíveis de ouvir?
Absolutamente...
Elas gritam e claramente!
Agora entendes
Por que te leio assim,
Tão avidamente?
É que compreendendo teus versos,
Escutarei de forma límpida,
Tudo aquilo que tu nunca me dissestes,
Mas que, em tuas entrelinhas,
Eu sinto que tu sentes...