Amarga Flor.

Doida para me encontrar nua'

O meu corpo está debutante

Procurando um canto pra morar.

Menina, tua boca me provoca'

Perto ou distante bem maloca.

Eu e você, nós dois de louco fugaz"

Aparecendo, no leito cristalino.

De face vaidosa e quase torta.

Ó poesia que amarga flor

Dedeis a sombra do condor, Dedeis?'

Tu resta nas falanges do teor,

Cá, roça tanta dor, de sentimento,

Embora, nine por onde eu for

Ó praga, que me mata, de pudor.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 13/04/2017
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