Meu abismo de felicidade
Misturar-me ao teu corpo e tua alma
Pedir-lhe calma, quando a noite ainda era escura
Vislumbrei a lua espelhada em teus olhos
E verti lágrimas de surpresa..
Pedir-lhe calma...
Quando o desespero já exalava o cheiro
De uma flor sedenta por nascer-amor
Depois assistir a insistência do vento
Bater a janela como quem batia
O pulsar do meu coração
Misturei tuas mãos ao meu rosto
E senti o gosto do teu carinho em minha alma
Então invadiu-me o teu Amor
E pude sentir o rancor da tristeza
Por não suporta a beleza do teu sorriso
Eu que jazia inerte ao precipício
Me joguei definitivamente em teus braços