Antes eu apenas te sonhava saber
E agora és o verbo, o vento e a luz que se aprofunda no corpo
E cresces sempre... sempre,
e dás vida ao mar, ao trigo e aos astros
Depois de sentir a tua poesia radiosa,
és tu que urdes o tempo e a paisagem :
E são os livros e o teu fogo, as facas e o teu fogo,
o pão, a pedra, a lua, a nascente e o teu fogo !
Pensava no amor algures na tranqüilidade do peito
Mas tu revolves tudo, te espalhas na pele,
respiras o sono, e depois, manhoso, sorris dentro de mim
[ Ninguém sabe o peso da tua imensidão ].