Antes eu apenas te sonhava saber
E agora és o verbo, o vento e a luz que se aprofunda no corpo
E cresces sempre... sempre,
e dás vida ao mar, ao trigo e aos astros
 
Depois de sentir a tua poesia radiosa,
és tu que urdes o tempo e a paisagem :
E são os livros e o teu fogo, as facas e o teu fogo,
o pão, a pedra, a lua, a nascente e o teu fogo !
 
Pensava no amor algures na tranqüilidade do peito
Mas tu revolves tudo, te espalhas na pele,
respiras o sono, e depois, manhoso, sorris dentro de mim
 
[ Ninguém sabe o peso da tua imensidão ].





 

 
Ouvindo... 


DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 12/04/2017
Reeditado em 12/04/2017
Código do texto: T5968876
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