Matemática do amor.
O problema começou ao primeiro olhar.
Interpretei cada linha de seu corpo angular.
Refleti! Primeiro devo cada parte somar.
E optei por a raiz quadrada extrair.
Cheguei ao número ímpar.
Pensei! Ela não é da terra nem do mar.
Abstrai-me do concreto e lancei-me ao ar.
O resultado agora dependia de fatorar.
Na equação a pergunta: até onde posso chegar...
Subtrai o que ela poderia não gostar.
Multipliquei todos os positivos para os negativos se apagarem.
Ela sorriu como o luar.
Nem pensamos em dividir, só em divagar...
Entrelaçamos nossos sonhos para juntos navegar.
Se soubesse que seria tão fácil solucionar.
Teria desde o início, dispensado a máquina de calcular.
E desde o primeiro instante só pensaria em: beijar, beijar, beijar...