um leito puro,
   pra descansar as asas e coroar o desejo
   E pelas campinas, em chão de linho,
   ascender e morrer no corpo do homem

   Dai-me um tempo insuportável de doçura,
   com um sorriso inteiro
   e o fogo à espreita,
   pra beijar-lhe o dorso, o sal e a música

   Um homem terno com cheiro de ervas,
   sem metais, domas, nem disfarces,
   mas o marfim a sorrir-me toda os poros e o ventre
   Não um homem qualquer, mas esse, mais ardente que a luz,
   que nasce e canta na voz dos meus pulsos

   Dai-me um espaço na fugacidade da vida,
   pra afundar as mãos
   no barro, na resina e nas estrelas de que é feito.

 
 
 


 
E esse homem do mundo a olhar-te, tentando decifrá-la. Como saber dos seus mistérios? De onde vêm suas amorosidades, a cor dos seus sorrisos? Com que mel adoça os seus lábios? Qual o feitiço dos seus quadris? Em que sol esquentas o seu coração?
Abraçá-la agora, seria o ápice do que se chamaria felicidade.
 ( Dito )
 


 
Grata pela generosidade e o carinho de palavras tão lindas, meu amigo... Sorrio-te com a alma toda ! 




 


Ouvindo... 




Tela - Chelin-Sanjuan

 
DENISE MATOS
Enviado por DENISE MATOS em 11/04/2017
Reeditado em 12/04/2017
Código do texto: T5967921
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