SONATA NOTURNA II

Dedilha o violão para as estrelas.

Enquanto olha a lua a pratear.

O som, bela sonata tão noturna.

Somente um lindo anjo a pajear.

As pedras silenciam na platéia.

Enquanto as ondas podem sussurrar.

Ninguém jamais ouviu essa idéia.

Nem ousadia a ninguém contar.

A lua orquestrando o som dos anjos.

As notas pela praia a arear.

É o violão que acompanha o banjo.

Nem terra e céu podem desafinar.

Só ouve quem na alma tem ouvido.

Capaz em sua alma interpretar.

O rio canta e o mar diz seu bramido.

Qual fera solta ao longe a soar.

A madrugada guarda numa urna.

O sol ardente logo vai chegar.

Silêncio prá SONATA NOTURNA.

Que volta com um novo estrelar.

Reginova Godaninsky – 13/02/2017

Corte de Gorobixaba e Reginova Godaninsky - Ministra da Esperança
Enviado por Corte de Gorobixaba em 10/04/2017
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