O platônico de sempre

Sentindo-me só

Vazio

Extremamente platônico

Sofrendo por saudade

De quem não sabe

Se quer quem sou

Peito cheio de amor

Vazio de afeto, de resposta

Mais uma vez

Gostando de alguém

Que nunca me viu

Predestinado ao amar turbulento

Ao amar imaginário

Ao amar calmo na sua inexistente

E tsunamico dentro de mim

Destruo-me constantemente

As águas derrubam tudo que for sólido

Fico completamente dissolvido

Derramado de amor

Não há sol que venha e anime

Não há primavera que floresça perto de mim

Só há inverno sem você

Sem você real

Sem você aqui

Ass: Talvez um outro eu, talvez um heterônimo.

Thamiris Sales
Enviado por Thamiris Sales em 10/04/2017
Código do texto: T5966948
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