O platônico de sempre
Sentindo-me só
Vazio
Extremamente platônico
Sofrendo por saudade
De quem não sabe
Se quer quem sou
Peito cheio de amor
Vazio de afeto, de resposta
Mais uma vez
Gostando de alguém
Que nunca me viu
Predestinado ao amar turbulento
Ao amar imaginário
Ao amar calmo na sua inexistente
E tsunamico dentro de mim
Destruo-me constantemente
As águas derrubam tudo que for sólido
Fico completamente dissolvido
Derramado de amor
Não há sol que venha e anime
Não há primavera que floresça perto de mim
Só há inverno sem você
Sem você real
Sem você aqui
Ass: Talvez um outro eu, talvez um heterônimo.