NUDEZ AVERMELHADA

O Sopro que preenchia

O peito de algum deus

Tornou-se brisa que

Entorta a flor do

Vestido e escorre na

Pele do pecado...

Teu seio céu crepuscular

Amanhece no céu da

Minha boca, enquanto o

Sol abraça a janela

Embebida pelo orvalho.

Em silêncio confesso o

Desejo pela nudez

Avermelhada que deita

A respiração ofegante

Nesse instante de amor,

Suor e sangue.