Esperas...
Como se fossem paredes nuas
Um dia habitadas por ti...
Onde guardo tuas impressões, ainda
Cheias de uma saudade gritante...
Pois o meu corpo, ainda sente tua boca
Quando vestiu toda a minh'alma!
E. hoje, nesse espaço morto de tempo,
Onde adormecem todas as minhas esperas
Nelas as cores vão se transmutando
Tal qual as pétalas de uma rosa,
Quando na falta do sol, perdem todo o seu vigor
Assim, vão se despetalando, e trazendo
No tempo, a sensação de. um vazio,
De um sonho sem vida entre nós!