Teu Nome
Teu Nome
Nas trevas de mim,
caminho no tropeço
de emoções vadias
junto aos abismos
de solidão contida.
Na noite do meu eu,
antevejo-te por lua
de adornos de prata
sobre um manto negro
fugindo de meu olhar.
Assim, teu nome é Lua!
Por vezes, lua cheia,
em sorriso de afago,
halo resplandecente
que me envolve, feliz.
Mas, quando lua nova,
me envolves no vazio
duma ternura infinda,
e a solidão me cerca
voraz, cruel, amarga...
Porém, a mentira de ti,
que minguas, crescendo,
ou que cresce, minguando,
lança-me nesse desespero
de um amante platónico.
Puderas ser, meu amor,
lua cheia, tom de prata,
desnudada do manto breu,
que envolvesse meu corpo
e iluminasse todo meu ser!
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