PEDRAS (SOMENTE UM APELO)
Vago pelas ruas escuras tuas
Contemplo as tuas lindas estátuas nuas
Contemplo teu ar e tuas pedras
Sinto tua epiderme tão crua
Criações de amores vãos
Um lirismo embriagado
Uma espécie de paixão
Óh deusa de todos os sonhos
Que sempre me acompanha
por lugares medonhos
Não quero mais andar em tí
Sem nunca te alcançar
Não quero nem mais te ver
Se não puder te olhar
Quero que me chames
Quero que me ames
Quero que reclames
quando eu desanimar
Onde eu te procuro
Sempre está escuro
Me sinto tão pequeno
Ante teus enormes muros!
Paulo Osório 06/08/07 23:37
(Comentários e críticas são sempre bem vindos)