Desarmar

Até quando daremos como mortos?

Em meio a vivos que se infiltram

Que buscam informações

A todo custo sobre a putrificação

Degeneração dos corpos em distância

Dos Beijos desfeitos

E reefeitos entre tantos incomuns

Como quem nada quisera

E quisesse ao caso vingar

Como uma vela acesa

Chama crescente

Oscilante

Perturbante lembrar

Mas o comum surgiu

Em pequeno espaço

Entre Beijos, cachos e "amassos"

Poesia lida e sentida

Fascinante despedida

Depois de goles e feridas

Tudo é efêmero

Empolgante descartar incertezas

E viver o presente ainda cheio de amarras

Desarmar faz parte,

A guarda

A farda,

A armadura grosseira

E deixar o ser sobressair

Fugindo das abstrações de si

Para uma perspectiva geral

Como valeu,

Sair cambaleando entre pensamentos

Com o medo do outro

Mas já em chegada

Foi a recepção mais doce

E assim fechou se a noite

Entre palavras em suma poesia,

Beijos e calmaria

Sim,

Com suas pausas de idéias

E com a própria carcaça

Que assim poupada foi de loucuras

Perfume impregnado

Isso é bom,

Muito bom

Sinal que deixei partes de mim

Assim como aqui guardo partes de ti...

Viagem minha? Ow é Poesia ?