ENGANEI-ME

Amei o nada,

Dediquei-me ao tudo do que poderia ser,

Fui à alegria de momentos incertos,

Que leva do vento poeiras do tempo.

Persisti na ilusão,

Esqueci a razão de que tem um por quê,

De avisar não querer.

Maldita maldade de um velho insensato,

Que traz sentimentos,

De um engano regaço a te conquistar.

Amei de verdade,

Fui, persisti...

O que há de errado?

Talvez a maldade

De um desprezado que um dia será.

Marlene Rayo de Sol
Enviado por Marlene Rayo de Sol em 02/04/2017
Reeditado em 25/05/2018
Código do texto: T5959590
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