ENGANEI-ME
Amei o nada,
Dediquei-me ao tudo do que poderia ser,
Fui à alegria de momentos incertos,
Que leva do vento poeiras do tempo.
Persisti na ilusão,
Esqueci a razão de que tem um por quê,
De avisar não querer.
Maldita maldade de um velho insensato,
Que traz sentimentos,
De um engano regaço a te conquistar.
Amei de verdade,
Fui, persisti...
O que há de errado?
Talvez a maldade
De um desprezado que um dia será.