AO LEMBRAR DA BOEMIA

E por falar em poesia

Lembro eu da boemia

No apogeu de minha vida

Nos intervalos dos labores

Ao cultivar broto em flores

Porque a vida era mesmo florida

Porem hoje os galhos murcharam

E muitos até se quebraram

Virando lenha para o fogo

Lembro das belas serenatas

Para as loiras e as mulatas

Que aceitavam nosso jogo

O choro romântico nas janelas

Eu que aflorava por entre as belas

Nos bairros pacatos da cidade

Tudo aquilo com o tempo passou

E a única coisa que sobrou

Foi a maldita saudade!

Escrito as 11:49 hrs., de 02/04/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 02/04/2017
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