MARGARIDAS ALCOVITEIRAS
A razão de viver,
encontrei na sorte,
contando estrelas,
entre a vida e a morte.
O fogo do amor,
passou numa noite,
em que eu dormia
mergulhado na dor.
O tempo foi passando
e ao me ver dormindo,
foi saindo de mansinho,
devagarzinho e sorrindo,
para não me acordar.
Hoje não sei quem sou.
De onde venho,
ou para onde eu vou.
Só sei que voou,
livre, leve e solto,
por um campo florido,
com margaridas alcoviteiras,
que sempre querem
saber tudo sobre mim.
Nova Serrana (MG), 02 de agosto de 2007.