MARGARIDAS ALCOVITEIRAS

A razão de viver,

encontrei na sorte,

contando estrelas,

entre a vida e a morte.

O fogo do amor,

passou numa noite,

em que eu dormia

mergulhado na dor.

O tempo foi passando

e ao me ver dormindo,

foi saindo de mansinho,

devagarzinho e sorrindo,

para não me acordar.

Hoje não sei quem sou.

De onde venho,

ou para onde eu vou.

Só sei que voou,

livre, leve e solto,

por um campo florido,

com margaridas alcoviteiras,

que sempre querem

saber tudo sobre mim.

Nova Serrana (MG), 02 de agosto de 2007.

Tadeu Lobo
Enviado por Tadeu Lobo em 02/04/2017
Código do texto: T5959076
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