É preciso seguir.

sombreamos

o mesmo leito,

respiramos

o silêncio em buscas,

reacendemos as mãos...

é preciso seguir,

tatear, sussurrar, ouvir,

despertar a linguagem,

deflagrar o signo,

a liberdade...

refazer nos corpos

lâminas de águas revoltas,

e, nos sóis dos olhos,

per-caminhos

em cristais...