OLHAR TERNO *
Á escritora Gilvania do Monte
Cheia de amor sem fim,
e com seu olhar de querubim,
ela trouxe o reflexo do mar
para os meus olhos banhar.
Deixei me solto pelo ar,
que cheirava a céu de inverno.
E com meus pensamentos a levitar,
ela, me incendiava com seu olhar terno.
O céu é o limite para mim,
pois agraciado com tua luz
e elevado por teus carinhos,
já não penso mais no fim,
e sigo esse anjo que me conduz,
para o aconchego do nosso ninho.
Junto dela, sinto me vestido de sol,
e sobre a cama, com flores ao nosso redor,
presencio o findar de mais um arrebol,
como a mais sublime prova de um vencedor.
Estação de Cercado (MG), 02 de abril de 2017.