RARAMENTE
Raramente nos cumprimentamos,
pois tão pouco nos vemos.
E quando isso acontece,
nossos olhos parecem nos dizer
o que na alma ocultamos.
Sinto por ela grande atração,
pois ela é tudo para mim.
Não sei, porém, se seu coração,
sente por mim,tanto amor assim.
Às vezes chego a pensar,
que ela me quer também.
Mas não tenho como lhe falar,
do quanto eu a quero bem.
Assim, o tempo vai passando,
enquanto triste e isolado,
levo meus dias pensando
em como tê-la a meu lado.
Pois, raramente eu a vejo
e quando isso acontece,
aumenta em mim o desejo,
enquanto meu coração padece
na dúvida de lhe dizer,
do grande amor que lhe tenho,
enquanto mais um dia solitário
vejo findar no abandono.
Nova Serrana (MG), 12 de novembro de 2006.