Recolho.

Sinto sua boca no meu beijo'

Meço a noite e os seus dissabores,

Revendo, seu corpo sobre o meu."

Tendo frequentes pudores faciais.

Pois, cruel é a saudade mundana.

Diante os murmúrios do espelho,

Num vão, cheio de amor cristalino.

Invadindo a porta quase aberta.

Quando pende a manhã, do horizonte.

Mas ajeitando qualquer incompreensão,

Também encima dele, somos iguais.

Perante o jeito dos seus lábios,

Bela dama, o vão é natural!"

Recolho o mel da imensidão.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 31/03/2017
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