Bartolomeu
Tomado pelo desespero
Em noite comum
Difícil para quem insiste
Num amor que nem sequer venero
Ofuscado pela solidão
Fui tentar sentir o cheiro das flores
Aroma que se espalhava pelo ar
Respirava o fôlego do mar
Mas no balcão de algum bar
Um coração tolo
Palpitou como o meu (Bartolomeu)
Física, química e biologia combinaram
E a soma matemática sugeriu um “nós”
Quem sou eu para resistir
Qual agua não congela
Que gelo não derrete
Ao tocar o cimo desta beleza
Repleta de perfeição e pureza
Quem pode resistir?