O BARCO DOS TEMPOS

Quando no nada se faz poesia

Sobre a ilusão ou utopia

Nas desgraças ou nas glórias

Seja na paz ou na guerra

Mais depois tudo se enterra

Inclusive o ônus das vitórias

Segue o barco dos tempos

Com suas velas aos ventos

Pelos mares de muitos mundos

Nos portos atracadouros

Onde se comercializa os ouros

Por trapaceiros imundos

E as bolsas aos ventos das mulatas

Que o destino cruel as maltratas

E os corpos belos das branquelas

Onde os machos compram as almas gêmeas

Para o banquete telúrico das fêmeas

Que ficam jogando beijos das janelas!

Escrito as 09:04 hrs., de 30/01/2017 por

Nelson Ricardo

NELSON RICARDO
Enviado por NELSON RICARDO em 30/03/2017
Código do texto: T5956046
Classificação de conteúdo: seguro