DUALIDADES
Tanto tempo ao teu lado que eu já não sei quem sou
Me misturo em teus braços perco o senso, onde estou?
Nos fundimos numa teoria de caos e amor...
Abra os olhos que eu mergulho, nesse verde mar cristalino
Perco a noção, o tempo, onde começa o homem, e onde acaba o menino?
Em teus beijos mora o fogo que há de me consumir...
Assim como do azul do céu são as brancas nuvens
Tão certo quanto o calor pertence ao fogo, e a fria chuva ao verão
Assim como o perfume das rosas que na pele tu tens
Assim estou eu, satisfeito e morto de amor em tua mão!