AMOR DE TODAS AS ERAS

Meu amor de todas as eras,

De todas as minhas vidas passadas,

Como foi bom poder te amar nesta vida Inácia,

Mesmo que pelo pequeno espaço de tempo que tivemos...

Como eu,

O senhor da guerra,

Poderia imaginar,

Ser dominado pelo fogo,

O elemental que me alimenta?

Jamais imaginei que amar fosse tão bom,

Que tornasse a vida tão bela,

Que mesmo a dor que às vezes me causa,

Fosse o mais doce veneno?

Ah meu amor de todas as eras,

Já não tenho mais o que reclamar nesta vida,

Pois a providencia divina revelou-me nossa caminhada,

E trouxe a meu coração, a conformidade impossível de aceitar...

Estamos unidos Inácia, desde a crianção de nossos espíritos,

Caminhando lado a lado,

Unidos em amor,

Sentimento que aprendestes o valor...

Muitas foram as vezes que estivemos nos palcos da vida,

Muitos foram os nossos papéis,

De enredos lindo, dramáticos,

Trágicos...

Eu, sempre te amando,

E odiando o mundo,

Você, me amando,

E amando o mundo...

Você não precisou saber,

Eu precisei,

Você me tirou de um poço de lama e sangue,

Quando poderia ter me deixado para trás...

Hoje arrasto comigo uma multidão, uma legião,

Que reclamam justamente os seus direitos,

De ao menos gritar, suas dores,

Rancores e amores...

E se Deus quiser,

Verei-te mais uma vez em meus sonhos,

Cada dia mais feliz,

E sentir novamente em meu coração, o seu coração bater em mim...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 28/03/2017
Código do texto: T5954624
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