Poema III - Como Fazer Amor
Poema III
Lembras-te dos dias e das noites?
Esses em que genuinamente fizemos amor?
Em que ludibriávamos as palavras
Enrolando-as na língua dormente
Em que as falanges e as falangetas
Doíam, pela vontade de te contornar
Todas as formas redondas
Em pequenos e ritmados círculos de prazer?
Ainda assim, não são teu rubros lábios,
Ou os seios hirtos que me consomem…
O que me consome, é a memória
De tudo o que foi feito, e a memória
Das palavras ditas, reditas, gemidas
Sussurradas, gritadas, abafadas
Pelo suor, que antes te corria no rosto…
Ainda assim, meu corpo grita,
Alimentado pela memória,
Amo-te…
Alberto Cuddel
#ComoFazerAmor
26/03/2017
21:30
Poema III
Lembras-te dos dias e das noites?
Esses em que genuinamente fizemos amor?
Em que ludibriávamos as palavras
Enrolando-as na língua dormente
Em que as falanges e as falangetas
Doíam, pela vontade de te contornar
Todas as formas redondas
Em pequenos e ritmados círculos de prazer?
Ainda assim, não são teu rubros lábios,
Ou os seios hirtos que me consomem…
O que me consome, é a memória
De tudo o que foi feito, e a memória
Das palavras ditas, reditas, gemidas
Sussurradas, gritadas, abafadas
Pelo suor, que antes te corria no rosto…
Ainda assim, meu corpo grita,
Alimentado pela memória,
Amo-te…
Alberto Cuddel
#ComoFazerAmor
26/03/2017
21:30