AMOR DE MÃE

Eu vi uma mulher sentar em frente a mim, em um banco de praça,

Ao seu lado, uma criança de colo, alternava-se entre dormir e mamar,

Tranquila, em meio ao mundo que, não parava ao nosso redor,

Só existia ali: Eu, a mulher, a criança e a mamadeira...

A mulher já era madura,

Poderia ser uma babá, a mãe, a tia, a avó, uma lactante... Não importa,

Mas naquele instante, de total amor, no gesto de alimentar,

O que estava ali era uma "mãe", apaixonada pelo indefeso, filho ou não...

Para a mulher, para a criança,

Nada mais no mundo existia,

Apenas as três: " A mulher, a criança, a mamadeira",

Compondo a mais primitiva cena de amor...

Em momento algum ela me viram,

Embora eu estivesse a pouco metros delas,

E foi o melhor para mim, pois pude ver a "essência da cena",

A mais pura e primitiva cena de amor...

Foi um momento mágico e único,

Que de agora em diante, ao olhar minha amada mãe,

Saberei que sempre haverá em minha vida,

Uma mulher pronta a alimentar-me de amor...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 28/03/2017
Código do texto: T5954135
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