VERDADES DE AMOR
Meu amor,
Se dizes que deixastes de amar-me,
Saibas que, morro de amores por ti assim mesmo...
Entretanto,
Saibas meu amor que, um dia não foi assim,
E um dia, voltará a ser como fora antes,
E já não terás a mim a venerar-te dia e noite...
Meu amor,
Sei que meu sofrer, delicia-te,
Que tu banha-te em minhas lágrimas,
E sorve com prazer a minha dor...
Entretanto,
Lembra-te que toda a guloseima um dia acaba,
Que todas as lágrimas um dia secam,
E que, a sobriedade, sempre sucede a etérea alegria...
Meu amor,
Portanto, faca as suas malas,
Deixe de aborrecer-te e a mim também com parvoíces,
E venha ser feliz...
Antes que a o esmorecimento que trazes no fronte,
Revele-te a verdadeira face e faça de teu castelo de cartas,
Um amontoado de lágrimas sobre a mesa...