Asa-de-telha

Germinadas casas em ruas tranquilas
Na praça igreja de fieis devotos
Casarões de autônomos andares
Vento deita o jardim, enquanto corre a criança
No chão de terra ou nos paralelepípedos irregulares.

Do inicio ao fim ruas de árvores enfileiradas
Sombra, sombreiro natural, do dia...
De felicidade a sorrir, alegria, alegria...
À noite o poeta de amor encanta-se à luz do luar.

Armazém recheado, cotovia a cantarolar
Deslumbrada na esperança
Jamais outro igual verá.
Porém, o canto apesar de triste satisfaz a alma.

Respeita e de imediato a vida em pujança flui...
Encontra paz no olhar perdido
Como ávido de amor estivesse
E segue o caminheiro a juntar-se a multidão.


Foto: ABDON BATISTA (27) http://www.avescatarinenses.com.br/cidades/1?start-AvesCidades=15