Olha, Querida...
Trago comigo um arboreto de versos,
Quero te dar de presente,
A fim de aplacar o teu desânimo,
Com a vida e com as pessoas.
Olha, querida, como esses meus versos
Se abrem como as rosas na primavera,
À espera da fertilização dos insetos,
A fim de espalhar a vida e o amor,
Quero te resgatar do teu pranto,
Por isso, atraquei o meu veleiro de versos,
No cais das esperanças.
Carrego comigo uma miríade de sonhos,
Salvaguardo-te dos turbilhões que estão em ti,
Das tempestades que residem em teu coração,
Vem, vamos subir numa mariposa da poesia,
Numa noite de Lua, numa noite de brisa,
Ela nos levará para um lugar melhor,
O nosso destino é a vereda oculta
Dos idílios verdes.