OÁSIS DE MINHA VIDA
Domingo sem sal
Sem um tempero legal
De belas roupas no varal,
Mas aqui falta o meu sal.
O sal que me alimenta
A vida que me dá vida
Falta o sal com pimenta
Falta a minha querida
As ruas estão desertas
Parecem intermináveis
Os minutos são eternos anos
Que nos separam
Deixando-me triste
Nestas ruas desertas.
O oásis virou uma miragem
A areia quente queima meu pé
A sombra está se tornando longínqua
E o cansaço abate-me aos poucos
E o sal ainda está no mar.
O domingo continua sem sal
Falta-lhe aquele sabor especial
Criando pela presença
Do oásis de minha vida.
Tangará da Serra– MT, 2000.