O AMOR DE ONTEM E DE HOJE
Dizem por ai,
Que o amor jamais morre,
Que ele sequer, envelhece...
Quando eu era jovem, adolescente,
Compreendia o amor como um arroubo,
Uma fúria! privilégio de jovens!
Eu não entendia como algo feio e carcomido,
Poderia ser amado, quanta ignorância e egoísmo,
Eu estava enganado, era jovem é já arrogante...
Hoje sou ainda jovem, um pouco mais carcomido,
Ainda um pouco arrogante, mas os anos passados,
Já começam a cobrar sua conta, lapidando a minha alma...
E apesar de eu já não ter o amor de minha juventude,
Viçosa flor de beleza, que de mim foi tirada por lição,
Ainda tenho em uma velha foto, a maneira de amar, que jamais esperei... Amar...