O AMOR DE ONTEM E DE HOJE

Dizem por ai,

Que o amor jamais morre,

Que ele sequer, envelhece...

Quando eu era jovem, adolescente,

Compreendia o amor como um arroubo,

Uma fúria! privilégio de jovens!

Eu não entendia como algo feio e carcomido,

Poderia ser amado, quanta ignorância e egoísmo,

Eu estava enganado, era jovem é já arrogante...

Hoje sou ainda jovem, um pouco mais carcomido,

Ainda um pouco arrogante, mas os anos passados,

Já começam a cobrar sua conta, lapidando a minha alma...

E apesar de eu já não ter o amor de minha juventude,

Viçosa flor de beleza, que de mim foi tirada por lição,

Ainda tenho em uma velha foto, a maneira de amar, que jamais esperei... Amar...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 24/03/2017
Código do texto: T5950622
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