Espera-me no outono...
Ainda não vás, cinge-me nos teus braços,
Achega-te no meu olhar e calor;
Não te atenhas ao bramido do mar
Que, devagar, logo irá serenar...
Espera-me depois, à sós, onde estiveres,
Conserves as centelhas de amor no teu ser;
Esqueças as censuras que porventura
Vierem lentas, te cercar com vãos tormentos...
Espera-me nas noites de escassas estrelas
E, deixemos nossas luzes nos cobrir
Nas auroras desfolhadas deste outono
- Aguarda-me silente, ante as doces brisas...
Sob o céu escarlate, alvo ou cinzento,
Espera-me com paz e amor, sem deslizes,
Mas com essências de bons matizes e valores
- Estarei sempre perto de ti onde tu fores.
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Arte e formatação: Cida Maia Oliveira
Imagens: Internet