Labirinto
O meu corpo te recebeu
A minha alma te confundiu.
Gritamos juntos,de dor e de glória.
Choramos juntos,lágrimas concebidas
Desse amor sem sáidas,dentro de nós.
Ainda grito o teu nome no meu silêncio.
Eu,em ti...virei tormento.
Virei "nome" confundido em outras bocas.
Gosto,que procuras,em outros corpos.
Bocas que te amaram,sem essência
Almas que te buscaram sem decência.
Não moro mais no teu peito...
Pelo jeito,fui dormir na cama ao lado
Não sentes mais o meu cheiro,
Nem me puxas pelos cabelos
Fazendo o meu corpo grudar no teu.
Mas feito imã,o teu gosto permanece,
o sabor dessa mistura me apetece
Perfeita loucura.
Não esqueço...
Permaneço sem saída.