Buliçosa.

Sinta o contágio das pétalas'

Quando, nas suas mãos a noite flui;

Levando-me, há transbordar meus sonhos.

Elas lhe perfumam docemente.

Pois, me deixa, sem ar, sem batimentos.

E as vezes, na recôndita madrugada,

Me faz, seu, só seu, e de mais ninguém!"

Aliviando minha vida buliçosa.

E na tela fina da vaidade'

Pois, quando a amo, além da vida,

A lua, passa por sua cama.

Meu corpo, esquece da solidão.

Me tornando sua alma gêmea!"

Namorando, as noites perdidas.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 21/03/2017
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