Buliçosa.
Sinta o contágio das pétalas'
Quando, nas suas mãos a noite flui;
Levando-me, há transbordar meus sonhos.
Elas lhe perfumam docemente.
Pois, me deixa, sem ar, sem batimentos.
E as vezes, na recôndita madrugada,
Me faz, seu, só seu, e de mais ninguém!"
Aliviando minha vida buliçosa.
E na tela fina da vaidade'
Pois, quando a amo, além da vida,
A lua, passa por sua cama.
Meu corpo, esquece da solidão.
Me tornando sua alma gêmea!"
Namorando, as noites perdidas.