OBSESSÃO DE AMOR
É impossível não admitir que eu te amo,
Que te desejei nos últimos vinte e seis anos,
Insanamente...
É impossível negar que eu faria qualquer coisa por você,
Tudo mesmo, para te ter, para te fazer feliz,
Muito mais do que qualquer outro homem neste mundo...
É impossível eu negar que durante anos,
Eu não compreendi este amor, que não mais justificava-se,
Por que você, sabia o que queria, e não era eu...
É impossível negar que, ao longo de todos estes quase mais de dez mil dias,
Eu fui seu prisioneiro, e morri de diversas maneiras a cada novo dia,
Ligado a você por um laço psíquico que sugava-me, enfraquecia-me, matava-me lentamente...
Dizem que sete anos bastam, as vezes catorze, ou vinte e um anos, Bastam para matar qualquer amor ausente,
Em meu caso, todas as sete maldições que lançaste-me sobre mim,
Ainda não acabou...
Por que fizeste isso?
Para que?
Se eu já amava-te de todo o meu coração, alma,
Mas eu não consigo, odiar-te por isso...
Quando eu retomarei a minha liberdade?
Quando começará a sua prisão?
Pois a Lei do retorno não poupa ninguém...