O FINAL DO AMOR

Não há mais o que fazer,

Posto que está tudo desfeito,

Por si só,

Pelas atitudes que, pensamos não tomar...

Não há mais o que se dizer,

posto que, tudo que foi dito, já basta,

E o que não foi dito, não importa mais,

Bastando você pular do barco, e deixá-lo a deriva...

Ainda há amor,

Mas não há mais como conjugarmos o verbo,

Ainda há verbo, mas não há mais nada que o torne... Carne,

Posto que é matéria, é como toda matéria, decompõem-se um dia...

Percebe-se que, durou mais do que deveria,

Sonhou-se apenas um sonho impossível,

Caminhamos acompanhados, porém sempre sozinhos,

E nada foi construído...

Nesta situações, busca-se sempre um culpado,

Apontam-se falhas, conselheiros não faltam,

Esquece-se rapidamente as alegrias,

E tudo o que resta é fel...

É como um pós guerra,

Muito difícil de reconstruir,

É tudo o que sobra, a única coisa a fazer,

É manter-se de pé, e tentar ser feliz...

ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS
Enviado por ELIZIO GUSTAVO MIRANDA DOS SANTOS em 20/03/2017
Código do texto: T5947042
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