O FINAL DO AMOR
Não há mais o que fazer,
Posto que está tudo desfeito,
Por si só,
Pelas atitudes que, pensamos não tomar...
Não há mais o que se dizer,
posto que, tudo que foi dito, já basta,
E o que não foi dito, não importa mais,
Bastando você pular do barco, e deixá-lo a deriva...
Ainda há amor,
Mas não há mais como conjugarmos o verbo,
Ainda há verbo, mas não há mais nada que o torne... Carne,
Posto que é matéria, é como toda matéria, decompõem-se um dia...
Percebe-se que, durou mais do que deveria,
Sonhou-se apenas um sonho impossível,
Caminhamos acompanhados, porém sempre sozinhos,
E nada foi construído...
Nesta situações, busca-se sempre um culpado,
Apontam-se falhas, conselheiros não faltam,
Esquece-se rapidamente as alegrias,
E tudo o que resta é fel...
É como um pós guerra,
Muito difícil de reconstruir,
É tudo o que sobra, a única coisa a fazer,
É manter-se de pé, e tentar ser feliz...